12/11/2008

ROTA DOS GANHÕES


7 de Dezembro de 2008 - Rota dos Ganhões com o percurso habitual.

30/10/2008

CALENDARIZAÇÃO DE CAMINHADAS

CALENDÁRIO DE CAMINHADAS 2009

PROGRAMAÇÃO PARA 2009 E SEGUINTES:

ULTIMO DOMINGO DE FEVEREIRO - ROTA DOS PASTORES;
3º DOMINGO DE ABRIL - TRAVESSIA DA SERRA DO AÇOR;
1º DOMINGO DE MAIO - ROTA ARQUEOLÓGICA;
1º DOMINGO DE JUNHO - ROTA DA MAÇAROCA;
ULTIMO SÁBADO DE JULHO - ROTA DOS ALMOCREVES (NOCTURNA);
ÚLTIMO DOMINGO DE SETEMBRO - ROTA DOS MINEIROS;
1º DOMINGO DE DEZEMBRO - ROTA DOS GANHÕES.

NÃO ESQUECER QUE A PRÓXIMA É NO DIA 7 DE DEZEMBRO DE 2008- ROTA DOS GANHÕES.

19/09/2008

Rota dos Mineiros




cartaz publicado originalmente no blogue do núcleo de caminhadas da Casa do Povo de Casegas cpcaminhadas.blogspot.com
Leiam abaixo o texto "A propósito da rota dos Mineiros" e acima o folheto que distribuímos no ano passado.

01/09/2008

MINEIROS DA PANASQUEIRA

A PROPÓSITO DA ROTA DOS MINEIROS

"Enterrados vivos", os mineiros da Panasqueira, em grande parte oriundos do nosso concelho, heróis do trabalho, autênticas toupeiras humanas, furaram e esventraram a serra do Chiqueiro e o Cabeço do Pião, território situado na zona limítrofe dos concelhos da Pampilhosa da Serra, Covilhã e Fundão.

A expressão “enterrados vivos”, referindo-se aos mineiros, ouvi-a, por volta dos meus dez anos, no início dos anos 60, num sermão do padre Hermano de Almeida, falecido há poucos anos em Fajão, então pároco de Unhais-o-Velho. Ficou-me indelevelmente gravada na memória. Porque o meu pai era mineiro, certamente. A consequência foi a minha recusa em seguir o destino que, à partida, estava marcado para os filhos dos mineiros: ser mineiro. Essa era uma “tradição” nas famílias das Meãs.

As entranhas da montanha albergavam milhões em volfrâmio, cobre e estanho. Estão agora ao sol, os milhões de toneladas de resíduos da exploração de mais de cem anos na Panasqueira, Barroca Grande e Rio, os três núcleos das Minas. Mas há quem diga que o "monte" do dinheiro que dali saiu ainda é maior.

As Minas da Panasqueira tiveram um grande impacto económico e social (e cultural) nos concelhos da Pampilhosa da Serra, Covilhã e Fundão. Esse impacto foi maior nas povoações mais próximas das Minas da Panasqueira. As que mais influência sentiram foram, no concelho da Covilhã as das freguesias de Cebola (S. Jorge da Beira) Aldeia de S. Francisco, Casegas, Ourondo, Paul, Erada, no concelho do Fundão, Silvares, Barroca, Janeiro de Cima e Bogas e no concelho da Pampilhosa, Dornelas e Meãs, e outras da freguesia de Unhais-o-Velho, ou mesmo, Fajão e Janeiro de Baixo, já que a sua área de influência ia até mais longe. Das referidas povoações, quase todos os trabalhadores deslocavam-se diariamente. Faziam à volta de 20 quilómetros diários, ou mais, ida e volta. Por vezes, no regresso, ainda iam "dar uma mão" no amanho das terras, ajudando nas épocas das sementeiras ou colheitas quando o trabalho da mulher e dos filhos não era suficiente. Os de terras mais longínquas deslocavam-se semanalmente. Ao sábado regressavam à aldeia, faziam as suas tarefas agrícolas, assistiam à missa do Domingo e na segunda-feira de madrugada lá regressavam à Mina. Outros fixaram-se definitivamente na zona de exploração, constituindo as novas povoações da Panasqueira, Rio e Barroca Grande com muitos outros que vinham do Alentejo, Trás-os-Montes e Minho e que por cá ficaram.
A Mina permitiu manter muita população com um emprego bastante estável nas povoações mais próximas e, com uma certa complementaridade da pequena agricultura, algum desenvolvimento económico-social e um nível de vida aceitável para uma zona rural como a nossa. Mas isso tinha um preço elevado: as condições de trabalho eram terríveis. A somar à própria natureza da tarefa, ao local onde era exercida e aos terríveis perigos de acidentes, havia a doença profisssional: a silicose, provocada pela inalação do pó da pedra. Esta doença é incurável e consiste numa lesão permanente do pulmão provocada pela sílica da rocha, presente nas poeiras. Mais tarde ou mais cedo, dependendo de vários factores, a morte era uma sina precoce. Muito raros eram os mineiros que ultrapassavam os cinquenta anos. Nestas aldeias, as mulheres ficavam viúvas muito cedo. No concelho da Covilhã, S. Jorge da Beira era conhecida como a terra das viúvas. Viuvez e orfandade com o seu cortejo de miséria, mitigada pela solidariedade e pelo trabalho de todos nas pequenas courelas de magra terra. Mal dava para a "côdea". Logo que possível, a emigração para Lisboa ou para o estrangeiro. Ou, por atávica herança, a mina, outra vez.
O investimento da empresa concessionária das Minas na melhoria das condições de trabalho e segurança, pressionada pelos trabalhadores, sindicatos e, finalmente, pelas leis que foram sendo publicadas, permitiu alterar o panorama para melhor.
Logo após o 25 de Abril, quando a reivindicação e a força dos trabalhadores eram maiores, os mineiros da Panasqueira tinham dos melhores salários do operariado a nível nacional e eram uma influente força social. Nessa altura a exploração mineira estava em alta. A decadência começou nos anos oitenta, quando as crises cíclicas dos mercados e a desvalorização do volfrâmio, pela concorrência internacional, foram reduzindo as efectivos e enfraquecendo a exploração mineira. Hoje, as Minas ainda laboram. Têm cerca de duzentos mineiros, mas a crise é uma ameaça permanente. Mitigada pelas guerras que no mundo se vão dando.

Ao longo de todo o século XX, a marca das Minas exerceu-se na vida desta região. Foram muitas, as gentes que se movimentaram na sua órbita.

Recordemos algumas épocas e factos: na Segunda Guerra Mundial a corrida ao volfrâmio levou milhares de pessoas à garimpagem e ao contrabando e algumas enriqueceram. Muitos dos que tentaram o “quilo” e o “salt' e pilha” continuaram pobres, mas viveram a ilusão. Outros fizeram bons negócios e enriqueceram, fornecendo à mina, as madeiras para segurança do terreno no trabalho subterrâneo. Outros ainda, viveram do comércio e de pequenas indústrias que a existência das Minas proporcionava. E nas freguesias de S. Jorge e Aldeia de S. Francisco muitos proprietários venderam à Beralt Tin os terrenos que viriam a constituir o Couto Mineiro.
Os concelhos limítrofes forneceram à Mina serviços, mão-de-obra, madeira e electricidade (a primeira linha de alta tensão - em 1942 - da central da Barragem de Santa Luzia, dirigia-se para a Panasqueira). Uma boa parte do progresso destas terras e a menor desertificação desta região deve-se à existência da Minas da Panasqueira.
Existem muitas pequenas histórias de vida de gentes mineiras, marcadas e condicionadas pela mina.

Este pequeno texto é uma homenagem aos homens e mulheres que deram um grande contributo, pelo seu trabalho e pelo seu heroísmo à vida serrana e são, tal como os carvoeiros, os pastores, os ganhões, os lavradores e tantos outros, de vidas ignoradas e simples, o substrato humano da história desta região mineira.
Casimiro Santos

25/06/2008

ROTA DAS MAÇAROCAS


O milho é uma cultura agrícola com grande importância em Casegas até há poucos anos. Desempenhou nesta região das Beiras, tal como no Minho, um papel fundamental na alimentação, a partir do século XVI, quando foi trazido da América do Sul pelos navegadores portugueses e espanhóis. O mesmo aconteceu com a batata, o feijão, o tomate, a abóbora… hoje é difícil imaginar como seria a alimentação dos nossos antepassados até ao século XVI e XVII.
O milho teve, logo que aqui começou a ser cultivado, enormes consequências: acabou com as fomes que eram um flagelo que se abatia sempre que havia um mau ano para os cereais de inverno e também permitiu aumentar a criação de gado... do milho tudo se aproveita: da “maçaroca”, à folha, ao “folhelho” à cana e ao “maçaruco”. Se não havia pão de centeio ou trigo, fazia-se broa de milho. A alimentação melhorou e a população começou a aumentar. No início do século XVIII em Casegas, segundo o inquérito a que o pároco de então respondeu, havia grande abundância de milho e azeite.
Outra transformação a que o milho obrigou, foi a grandes obras de hidráulica agrícola. Data desses tempos, o início da construção de sistemas de regadio na nossa região: açudes e compridas levadas para condução da água ao longo dos vales. Também se construíram socalcos, com muros de suporte, amparando e aproveitando a terra arável das encostas. Degraus e degraus por essas serras, foi o trabalho de várias gerações de beirões e minhotos.
Os seus efeitos económicos, sociais e na transformação da paisagem, foram tão grandes, que o geógrafo e historiador Orlando Ribeiro empregou a expressão “revolução do milho” para enfatizar essas transformações. Algumas regiões da Europa começaram a parecer-se mais com a América do Sul e até na alimentação isso se verificou.
As tradições, a música, a poesia popular, a gastronomia, também se enriqueceram com estas novas culturas agrícolas. Todos conhecem as canções relacionadas com os trabalhos nos campos de milho e com as desfolhadas e debulhas. Até a palavra “maçaroca” ganhou outro significado, passando a designar a espiga do milho “maïz”.
(imagem do cartaz originalmente publicada no blogue cpcaminhadas)
Casimiro Santos



Broa de milho
Junta-se o fermento com a farinha de milho peneirada, vai-se deitando água morna e amassando até ficar uma massa homogénea. Vai-se peneirando para essa massa, farinha de centeio e/ou de trigo e vai-se amassando. Deixa-se levedar a massa na masseira e quando ela apresentar umas rachadelas, já está pronta a cozer. Entretanto o forno já está aquecido para se meter a broa. Podem-se fazer broas pequenas ou grandes conforme se quiser. São sempre um pão delicioso.

Papas de carolo
Tem-se ao lume uma panela com água temperada com sal. A água deve ser pelo menos três vezes o volume do carolo que é milho amarelo ou branco partido, quase moído (para cada chávena de carolo, quatro chávenas de água). Quando a água levantar fervura, mete-se o carolo e deixa-se cozer, tendo o cuidado de o mexer de vez em quando no princípio e constantemente assim que o preparado ficar mais espesso. Quando o milho estiver a meia cozedura, começa a juntar-se o leite a pouco e pouco, mexendo sempre. Por fim, adiciona-se o açúcar, deixa-se cozer um pouco mais e serve-se em travessas ou pratos individuais enfeitados com canela.


Moinho da Bouça - Casegas (utilizado para moer o milho e outros cereais)


Vale da Queiró - uma das muitas várzeas de Casegas onde era cultivado o milho.


Moinho na vizinha aldeia de Meãs, ainda em funcionamento.

02/06/2008

1 de Junho - Dia Mundial da Criança em Casegas

Ontem Casegas comemorou o Dia Mundial da Criança de forma especial e mais solidária. Em conjunto com a ASPP - PSP, o grupo de Caminheiros da Casa do Povo de Casegas levou a cabo uma iniciativa, cujos lucros revertem para a Acreditar, Associação de Pais e Amigos das Crianças com Cancro.
Consistiu na realização de diversos percursos: o pedestre, com duas opções: de 7 e de 15 Km e o de BTT, também com duas opções: de 20 e de 40 Km. Tivemos o acompanhamento de duas viaturas todo-o-terreno, os voluntários de sempre cedendo os seus carros, e duas ambulâncias.
Quanto às crianças, enquanto os pais caminhavam ou pedalavam, estiveram acompanhadas por várias educadoras de infância, fizeram um percurso pela aldeia e arredores, praticaram diversos jogos didácticos, viram uma peça de teatro infantil, os Três Porquinhos, e saltaram no colchão gigante insuflável. Depois foram almoçar.
Os adultos, no regresso, retemperaram forças com uma saborosa feijoada à transmontana, e durante a tarde e noite a festa prosseguiu com diversas actividades: a Banda Musical de Casegas ofereceu um concerto, houve danças de salão pelo Atheneu Vilafranquense no salão da Casa do Povo, o Atheneu de Coimbra com o grupo de Bombos Rebimb'o Malho, marcou um ritmo etno-musical de alta qualidade e algumas crianças optaram pela matiné cinematográfica na casa do Povo onde assistiram ao Shrek 3.
O grupo de Cinotécnica (treino de cães) da GNR esteve presente com exibição de algum trabalho destes fantásticos animais. As crianças adoraram.
Isto tudo, programa recheado, comida saborosa, acompanhamento de convidados... etc, só seria possível com a dedicação da equipa do costume: um staff incrível e dedicado!!! Sabem os nomes. Elas e eles não falham. Aqui se incluem também os cozinheiros habituais, as educadoras de infância e todos os que, gratuitamente colaboraram e ofereceram o resultado da venda de alguns produtos, ginginha, cerejas... ou fizeram os seus donativos directos para a Acreditar. O representante desta organização esteve presente e teve ocasião de explicar o trabalho que desenvolvem actualmente e agradecer esta iniciativa.
A colaboração, a ajuda e o empenho da Junta de Freguesia e da Casa do Povo de Casegas foram imprescindíveis. Bem hajam!!!

IMAGENS


25/05/2008

Pelos trilhos do Ourondo


Em 25 de Maio realizou-se este passeio pedestre que mobilizou algumas dezenas de caminheiros. Um passeio cujo objectivo principal, em termos de paisagem, se concentra na linha do Zêzere, com as imagens que apresentamos a dominarem os nossos olhares.

07/05/2008

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA


1 DE JUNHO DE 2008


O Dia Mundial da Criança será comemorado este ano em Casegas, com a presença de muitos visitantes que se querem juntar a nós, com uma ideia solidária: ajudar as crianças com cancro.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia organiza, em conjunto com o núcleo de Caminhadas da Casa do Povo de Casegas, um percurso pedestre e um passeio de BTT, com diversos trajectos.


Haverá convívio e animação. Participe!


Contamos com o apoio da Câmara Municipal da Covilhã, da Junta de Freguesia de Casegas, da Casa do Povo de Casegas, da Banda de Casegas e do Atheneu de Coimbra, instituiçoes às quais, desde já, agradecemos.


NOTA: devido a este evento, a Rota das Maçarocas que estava prevista para o mesmo dia, será adiada para o final do mês - 29 de Junho. Oportunamente publicaremos o cartaz e divulgaremos o percurso. Até lá, as saudações do Núcleo de Caminhadas da Casa do Povo de Casegas!

06/05/2008

Pelos Trilhos do Ourondo


25 de Maio de 2008

Pelos Trilhos de Ourondo

Caminhada em Ourondo, 18Km nas margens do Zêzere.
Luciano 938524865

25/04/2008

25 DE ABRIL - O DIA DA LIBERDADE





Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Sophia de Mello Breyner Andresen



Grândola vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade
(...)
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola vila morena
Terra da fraternidade
(...)
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
(...)
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade



José Afonso



Há 34 anos caía o regima mais odioso e tirânico que oprimiu os portugueses durante 48 anos. O atraso económico, a ausência de liberdade e a guerra eram o dia-a-dia dos portugueses. Hoje a nossa vida é incomparável, apesar das muitas batalhas que ainda temos que vencer para alcançarmos um desenvolvimento maior, mais justiça social, mais democracia.



Viva o 25 de Abril!!!



Links para quem quiser saber mais sobre esta data histórica, o dia da Liberdade:


20/04/2008

Rota das castanhas- A tenacidade dos Caminheiros de Casegas

Em Novembro de 2006, a Gardunha Viva organizou mais uma Rota das Castanhas, na qual devido ao tempo faltaram mais de duzentas pessoas, algo que já sofremos na pele, quando o tempo não está solarengo. Há coisas que não podem ser adiadas, já que há despesas efectuadas e, quando não se têm apoios é dificil desmarcar à última hora. As fotografias mostram a tenacidade e responsabilidade dos Caminheiros de Casegas. Um abraço do Luciano para a Gardunha Viva.

19/04/2008

Arte rupestre e paisagem

A primeira imagem com a forma circular que fica na Bouça, só se vê da margem esquerda da Ribeira de Casegas durante alguns dias do ano em que o sol incide directamente sobre a mesma. Será recente ou antiga?
As restantes são gravuras que descobri no Vale da Piçarra que poderão ser vistas na Rota dos Ganhões a realizar em 7 de Dezembro. Existem podomorfos (representações dos pés) e antropomorfos (representação de pessoas) e covinhas (que poderão representar astros). A última é uma das dezenas de gravuras que descobri no Sobral onde existirão muitas mais para descobrir. No Sobral existem gravuras especialmente no Cadaval e Giesterinha, que se encontram no alinhamento das existentes no Vale da Piçarra, em Casegas. É um local de passagem desde há muitos anos, por onde passava a Rota do Sal. Os vestígios que lá se encontram (via fóssil), são o resultado do desgaste das rodas dos carros de bois desde há muitos anos. Digamos que era a auto-estrada dos tempos antigos por onde se levavam os produtos do litoral para o interior. Já se descobriu o seguimento da mesma no Sabugal e Idanha.
Luciano Branco Duarte

18/04/2008

UM POUCO DE HISTÓRIA

Esta página, sob o formato de blogue, é o resultado da vontade de divulgação das actividades do núcleo "Caminhadas" da Casa do Povo de Casegas que também pode ser vista entrando no blogue "Casegas vai nua", pois o seu autor tem transferido por cópia os nossos conteúdos.
Obrigado!!! Nunca é demais divulgar...


O início destas actividades, já foi referido anteriormente, é 2005, pois a direcção da Casa do Povo de Casegas de então (Rúben, Casimiro, Teresa, Sérgio e Carlos Araújo) tinha esta realização no seu Plano de Actividades. A primeira foi a travessia da Serra do Açor, por S. Jorge da Beira e Aradas (onde almoçámos) até Unhais-o-Velho. Já fizemos dezenas de caminhadas desde essa data.


De então para cá, a Casa do Povo tem apoiado sempre estas iniciativas e os seus promotores constituíram um núcleo activo e dinâmico na nossa associação: somos todos sócios e cada um vai colaborando no que melhor sabe fazer. O Tózé, o Zé "Penório" e outros ajudantes eventuais costumam fazer os almoços para os participantes, o Luciano coloca à disposição a sua viatura todo-o-terreno, faz as marcações do caminho com o Zé Neves e com o Rúben e no dia da caminhada apoiam os participantes, levam os comes e bebes para o caminho e dão boleia a algum mais cansado, fazem de carro-vassoura e lá vamos com o apoio desta equipa maravilhosa que inclui a Diamantina, a Dulce e todos os que ainda fazem os cartazes, a(s) Susana(s), a Cíntia, o Nelson, a Daniela, a(s) Beatriz(es), o Rui Jorge e o Pacheco da direcção da Casa do Povo que tem continuado a apoiar... as que fazem as sobremesas, tantos que agora não me lembro dos nomes todos. Eu, de vez em quando faço um folheto pequenino...

Obrigado a todos os que têm tornado esta actividade possível e... vamos continuar!


17/04/2008

IMAGENS DE CASEGAS


Esta é uma das paisagens que poderão apreciar durante a Rota dos Ganhões que se irá efectuar em Dezembro

15/04/2008

Rota Arqueológica -13 de Abril de 2008

Algumas imagens deste percurso: as paisagens, as pessoas participantes e as gravuras. Alertamos para o facto de alguns locais desprotegidos terem sido alvo de destruição. Quantas gravuras não terão já desaparecido devido à pouca atenção, à incúria e ao desconhecimento da sua importância? Este percurso pedestre é do agrado de todos os participantes: inicia-se em Casegas, vai até à Casa Branca, local onde existem diversas gravuras rupestres e continua pela Erada, regressando-se de novo a Casegas pelo planalto da Lameira até às Grotas.

Arte rupestre no Paúl


Esta foi descoberta pelo Luciano em 2006 durante a caminhada efectuada pelo núcleo do Sporting.

11/04/2008

Rota Arqueológica


Esta é uma das dezenas de gravuras que descobri na Erada e que no Domingo poderão apreciar.

É uma gravura que segundo arqueólogos se chama "gancho" e que só existirá uma outra na peninsula, carecendo pois de uma maior investigação para datação da mesma. Como a maior parte das gravuras vê-se melhor ao nascer e pôr do sol.

10/04/2008

Travessia da Serra do Açor - Casegas - Unhais-o-Velho

O passeio que inaugurou os percursos pedestres de Casegas: travessia da Serra do Açor entre Casegas e Unhais-o-Velho. O almoço foi no restaurante o tio Bento das Aradas, que entretanto fechou no final de 2006.

"Pelos Trilhos de Ourondo"


Dia 25 de Maio irá realizar-se em Ourondo mais uma caminhada "Pelos Trilhos de Ourondo", da qual oportunamente, darei mais pormenores, para já, e para despertar o apetite paisagístico ficam com uma imagem tirada na 1ª edição.

08/04/2008

PASSEIOS PEDESTRES E CAMINHADAS - PORQUÊ?

VANTAGENS E BENEFÍCIOS DOS PASSEIOS PEDESTRES

Caminhar é bom para o coração, para os pulmões, fortalece os músculos e, sobretudo, é bom para o bem-estar das pessoas. Actualmente sabe-se que caminhar regularmente faz bem à saúde:
· Reduz o risco de doença coronária e ataque cardíaco;
· Baixa os níveis de colesterol;
· Reduz a gordura corporal e ajuda a controlar o peso;
· Diminui o risco de cancro do cólon;
· Reduz o risco de diabetes tipo II (não insulino-dependente);
· Melhora a saúde dos ossos e articulações, ajudando a combater a osteoporose e a osteoartrite;
· Aumenta a força, a flexibilidade e a coordenação, reduzindo o risco de quedas;
· Melhora o bem-estar e a qualidade de vida.
Se quisermos melhorar a nossa saúde em geral, manter a boa forma física, controlar o peso ou recuperar de um período menos bom, sem motivação, a caminhada pode ajudar.
Caminhar é fácil, é uma actividade que pode ser realizada por pessoas de todas as idades, desde as crianças aos familiares mais velhos, cada um ao seu ritmo.
Participar regularmente em actividade física desportiva, como a caminhada, está associado a uma redução das taxas de mortalidade e diminui o aparecimento de doenças precoces, tanto nos adultos como nos idosos. Quem tem o bom hábito de caminhar está menos sujeito a sofrer de determinadas doenças e por isso vai viver mais e melhor. As pessoas inactivas desenvolvem mais doenças nas artérias e no coração.
Os caminheiros em forma têm também:
· Menor probabilidade de quedas e de sofrer lesões como fractura da anca porque os ossos são mais fortes;
· Menor probabilidade de ter lesões, porque as articulações têm maior amplitude de movimento, os músculos são mais fortes e os ligamentos e tendões são mais flexíveis;
· Maior capacidade para controlar o peso corporal;
· Tendência a dormir melhor;
· Menos tendência para a depressão e a ansiedade.

A partir dos 30 anos, perdemos músculo e quanto menos massa muscular, menor é o gasto de calorias, então temos que caminhar mais que duas vezes por semana, porque o efeito do exercício físico só dura 48 horas, por esse motivo a actividade física tem que ser regular e constante. A associação de actividade física diária e dieta equilibrada é o melhor remédio para recuperar de um problema cardíaco ou dum enfarte.
Para se criar o hábito de caminhar deve-se:
· Começar devagar, apreciando o que está à nossa volta e, gradualmente, estabelecer meia hora de caminhada por dia;
· Usar sapatos e roupas confortáveis;
· Fazer alongamento antes e após a caminhada;
· Beber um copo de água antes e depois de caminhar;
· Evitar caminhadas longas após as refeições, o melhor horário é pela manhã;
· Dar passos moderados no início e no final da caminhada; caminhar com outras pessoas, porque é bem mais agradável que sozinho.
Diamantina Fernandes

Rota Arqueológica


Próximo passeio pedestre - 13 de Abril de 2008

Rota Arqueológica

Há milhares de anos, na época Neolítica, onde os historiadores situam o início da agricultura e da domesticação de animais, e noutras épocas posteriores, como as Idades do Cobre e do Bronze, é provável que também na nossa região tenha tido início este tipo de economia, quando as populações começam a praticar a pastorícia, aproveitando as pastagens naturais de matos e ervas das encostas da Serra da Estrela. A cabra e a ovelha seriam já os animais que compunham os rebanhos desses nossos antepassados.
Há muitos vestígios dessas épocas no nosso país, especialmente no Alentejo e nas Beiras: a arte megalítica, com menires, antas ou dólmenes, bem como as gravuras rupestres desse tempo. São as que estão presentes nesta região das encostas serranas da Estrela e do Açor.
Noutros locais há gravuras mais antigas, do Paleolítico, isto é, de uma época em que o Homem ainda praticava uma economia recolectora, baseada na caça e na pesca, como são os casos de Foz-Côa e da Barroca do Zêzere.
Há alguns anos têm vindo a ser descobertas na nossa freguesia conjuntos de gravuras, ou gravuras isoladas em rochas de xisto que já foram classificadas pelos arqueólogos das entidades oficiais (Instituto Português de Arqueologia).
Como o pastoreio na nossa região foi uma actividade contínua ao longo de séculos e milénios, outras gravuras foram sendo acrescentadas às iniciais e, muitas vezes sobrepostas, modificando as primeiras. São geralmente abstractas. Há igualmente gravuras da Idade Média e de épocas posteriores, apresentando, por vezes, simbologia cristã.
O percurso atravessa inicialmente uma zona de exploração mineira que se pensa ser romana ou medieval; há necessidade de ser melhor estudada. Na parte final temos um caminho de carro de bois que foi utilizado até há uma ou duas décadas e que, além de nos elucidar sobre a economia rural, da Idade Média ao século XX, mostra a erosão que as rodas com aros de ferro provocavam na rocha xistosa.
Com este passeio pedestre pretendemos divulgar as gravuras e o outro património arqueológico e contribuir para a sua preservação.
Casimiro Santos

07/04/2008

Percursos pedestres em Casegas

Um grupo de Caseguenses e amigos iniciaram há quatro anos uma prática que alia o desporto ao lazer e permite melhor saúde. Já foram umas dezenas de caminhadas ao longo destes anos. Este espaço surge como complemento informativo dessa actividade. O nosso objectivo principal será a divulgação e publicitação das actividades deste grupo, através de textos e imagens.