25/04/2008

25 DE ABRIL - O DIA DA LIBERDADE





Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Sophia de Mello Breyner Andresen



Grândola vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade
(...)
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola vila morena
Terra da fraternidade
(...)
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
(...)
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade



José Afonso



Há 34 anos caía o regima mais odioso e tirânico que oprimiu os portugueses durante 48 anos. O atraso económico, a ausência de liberdade e a guerra eram o dia-a-dia dos portugueses. Hoje a nossa vida é incomparável, apesar das muitas batalhas que ainda temos que vencer para alcançarmos um desenvolvimento maior, mais justiça social, mais democracia.



Viva o 25 de Abril!!!



Links para quem quiser saber mais sobre esta data histórica, o dia da Liberdade:


20/04/2008

Rota das castanhas- A tenacidade dos Caminheiros de Casegas

Em Novembro de 2006, a Gardunha Viva organizou mais uma Rota das Castanhas, na qual devido ao tempo faltaram mais de duzentas pessoas, algo que já sofremos na pele, quando o tempo não está solarengo. Há coisas que não podem ser adiadas, já que há despesas efectuadas e, quando não se têm apoios é dificil desmarcar à última hora. As fotografias mostram a tenacidade e responsabilidade dos Caminheiros de Casegas. Um abraço do Luciano para a Gardunha Viva.

19/04/2008

Arte rupestre e paisagem

A primeira imagem com a forma circular que fica na Bouça, só se vê da margem esquerda da Ribeira de Casegas durante alguns dias do ano em que o sol incide directamente sobre a mesma. Será recente ou antiga?
As restantes são gravuras que descobri no Vale da Piçarra que poderão ser vistas na Rota dos Ganhões a realizar em 7 de Dezembro. Existem podomorfos (representações dos pés) e antropomorfos (representação de pessoas) e covinhas (que poderão representar astros). A última é uma das dezenas de gravuras que descobri no Sobral onde existirão muitas mais para descobrir. No Sobral existem gravuras especialmente no Cadaval e Giesterinha, que se encontram no alinhamento das existentes no Vale da Piçarra, em Casegas. É um local de passagem desde há muitos anos, por onde passava a Rota do Sal. Os vestígios que lá se encontram (via fóssil), são o resultado do desgaste das rodas dos carros de bois desde há muitos anos. Digamos que era a auto-estrada dos tempos antigos por onde se levavam os produtos do litoral para o interior. Já se descobriu o seguimento da mesma no Sabugal e Idanha.
Luciano Branco Duarte

18/04/2008

UM POUCO DE HISTÓRIA

Esta página, sob o formato de blogue, é o resultado da vontade de divulgação das actividades do núcleo "Caminhadas" da Casa do Povo de Casegas que também pode ser vista entrando no blogue "Casegas vai nua", pois o seu autor tem transferido por cópia os nossos conteúdos.
Obrigado!!! Nunca é demais divulgar...


O início destas actividades, já foi referido anteriormente, é 2005, pois a direcção da Casa do Povo de Casegas de então (Rúben, Casimiro, Teresa, Sérgio e Carlos Araújo) tinha esta realização no seu Plano de Actividades. A primeira foi a travessia da Serra do Açor, por S. Jorge da Beira e Aradas (onde almoçámos) até Unhais-o-Velho. Já fizemos dezenas de caminhadas desde essa data.


De então para cá, a Casa do Povo tem apoiado sempre estas iniciativas e os seus promotores constituíram um núcleo activo e dinâmico na nossa associação: somos todos sócios e cada um vai colaborando no que melhor sabe fazer. O Tózé, o Zé "Penório" e outros ajudantes eventuais costumam fazer os almoços para os participantes, o Luciano coloca à disposição a sua viatura todo-o-terreno, faz as marcações do caminho com o Zé Neves e com o Rúben e no dia da caminhada apoiam os participantes, levam os comes e bebes para o caminho e dão boleia a algum mais cansado, fazem de carro-vassoura e lá vamos com o apoio desta equipa maravilhosa que inclui a Diamantina, a Dulce e todos os que ainda fazem os cartazes, a(s) Susana(s), a Cíntia, o Nelson, a Daniela, a(s) Beatriz(es), o Rui Jorge e o Pacheco da direcção da Casa do Povo que tem continuado a apoiar... as que fazem as sobremesas, tantos que agora não me lembro dos nomes todos. Eu, de vez em quando faço um folheto pequenino...

Obrigado a todos os que têm tornado esta actividade possível e... vamos continuar!


17/04/2008

IMAGENS DE CASEGAS


Esta é uma das paisagens que poderão apreciar durante a Rota dos Ganhões que se irá efectuar em Dezembro

15/04/2008

Rota Arqueológica -13 de Abril de 2008

Algumas imagens deste percurso: as paisagens, as pessoas participantes e as gravuras. Alertamos para o facto de alguns locais desprotegidos terem sido alvo de destruição. Quantas gravuras não terão já desaparecido devido à pouca atenção, à incúria e ao desconhecimento da sua importância? Este percurso pedestre é do agrado de todos os participantes: inicia-se em Casegas, vai até à Casa Branca, local onde existem diversas gravuras rupestres e continua pela Erada, regressando-se de novo a Casegas pelo planalto da Lameira até às Grotas.

Arte rupestre no Paúl


Esta foi descoberta pelo Luciano em 2006 durante a caminhada efectuada pelo núcleo do Sporting.

11/04/2008

Rota Arqueológica


Esta é uma das dezenas de gravuras que descobri na Erada e que no Domingo poderão apreciar.

É uma gravura que segundo arqueólogos se chama "gancho" e que só existirá uma outra na peninsula, carecendo pois de uma maior investigação para datação da mesma. Como a maior parte das gravuras vê-se melhor ao nascer e pôr do sol.

10/04/2008

Travessia da Serra do Açor - Casegas - Unhais-o-Velho

O passeio que inaugurou os percursos pedestres de Casegas: travessia da Serra do Açor entre Casegas e Unhais-o-Velho. O almoço foi no restaurante o tio Bento das Aradas, que entretanto fechou no final de 2006.

"Pelos Trilhos de Ourondo"


Dia 25 de Maio irá realizar-se em Ourondo mais uma caminhada "Pelos Trilhos de Ourondo", da qual oportunamente, darei mais pormenores, para já, e para despertar o apetite paisagístico ficam com uma imagem tirada na 1ª edição.

08/04/2008

PASSEIOS PEDESTRES E CAMINHADAS - PORQUÊ?

VANTAGENS E BENEFÍCIOS DOS PASSEIOS PEDESTRES

Caminhar é bom para o coração, para os pulmões, fortalece os músculos e, sobretudo, é bom para o bem-estar das pessoas. Actualmente sabe-se que caminhar regularmente faz bem à saúde:
· Reduz o risco de doença coronária e ataque cardíaco;
· Baixa os níveis de colesterol;
· Reduz a gordura corporal e ajuda a controlar o peso;
· Diminui o risco de cancro do cólon;
· Reduz o risco de diabetes tipo II (não insulino-dependente);
· Melhora a saúde dos ossos e articulações, ajudando a combater a osteoporose e a osteoartrite;
· Aumenta a força, a flexibilidade e a coordenação, reduzindo o risco de quedas;
· Melhora o bem-estar e a qualidade de vida.
Se quisermos melhorar a nossa saúde em geral, manter a boa forma física, controlar o peso ou recuperar de um período menos bom, sem motivação, a caminhada pode ajudar.
Caminhar é fácil, é uma actividade que pode ser realizada por pessoas de todas as idades, desde as crianças aos familiares mais velhos, cada um ao seu ritmo.
Participar regularmente em actividade física desportiva, como a caminhada, está associado a uma redução das taxas de mortalidade e diminui o aparecimento de doenças precoces, tanto nos adultos como nos idosos. Quem tem o bom hábito de caminhar está menos sujeito a sofrer de determinadas doenças e por isso vai viver mais e melhor. As pessoas inactivas desenvolvem mais doenças nas artérias e no coração.
Os caminheiros em forma têm também:
· Menor probabilidade de quedas e de sofrer lesões como fractura da anca porque os ossos são mais fortes;
· Menor probabilidade de ter lesões, porque as articulações têm maior amplitude de movimento, os músculos são mais fortes e os ligamentos e tendões são mais flexíveis;
· Maior capacidade para controlar o peso corporal;
· Tendência a dormir melhor;
· Menos tendência para a depressão e a ansiedade.

A partir dos 30 anos, perdemos músculo e quanto menos massa muscular, menor é o gasto de calorias, então temos que caminhar mais que duas vezes por semana, porque o efeito do exercício físico só dura 48 horas, por esse motivo a actividade física tem que ser regular e constante. A associação de actividade física diária e dieta equilibrada é o melhor remédio para recuperar de um problema cardíaco ou dum enfarte.
Para se criar o hábito de caminhar deve-se:
· Começar devagar, apreciando o que está à nossa volta e, gradualmente, estabelecer meia hora de caminhada por dia;
· Usar sapatos e roupas confortáveis;
· Fazer alongamento antes e após a caminhada;
· Beber um copo de água antes e depois de caminhar;
· Evitar caminhadas longas após as refeições, o melhor horário é pela manhã;
· Dar passos moderados no início e no final da caminhada; caminhar com outras pessoas, porque é bem mais agradável que sozinho.
Diamantina Fernandes

Rota Arqueológica


Próximo passeio pedestre - 13 de Abril de 2008

Rota Arqueológica

Há milhares de anos, na época Neolítica, onde os historiadores situam o início da agricultura e da domesticação de animais, e noutras épocas posteriores, como as Idades do Cobre e do Bronze, é provável que também na nossa região tenha tido início este tipo de economia, quando as populações começam a praticar a pastorícia, aproveitando as pastagens naturais de matos e ervas das encostas da Serra da Estrela. A cabra e a ovelha seriam já os animais que compunham os rebanhos desses nossos antepassados.
Há muitos vestígios dessas épocas no nosso país, especialmente no Alentejo e nas Beiras: a arte megalítica, com menires, antas ou dólmenes, bem como as gravuras rupestres desse tempo. São as que estão presentes nesta região das encostas serranas da Estrela e do Açor.
Noutros locais há gravuras mais antigas, do Paleolítico, isto é, de uma época em que o Homem ainda praticava uma economia recolectora, baseada na caça e na pesca, como são os casos de Foz-Côa e da Barroca do Zêzere.
Há alguns anos têm vindo a ser descobertas na nossa freguesia conjuntos de gravuras, ou gravuras isoladas em rochas de xisto que já foram classificadas pelos arqueólogos das entidades oficiais (Instituto Português de Arqueologia).
Como o pastoreio na nossa região foi uma actividade contínua ao longo de séculos e milénios, outras gravuras foram sendo acrescentadas às iniciais e, muitas vezes sobrepostas, modificando as primeiras. São geralmente abstractas. Há igualmente gravuras da Idade Média e de épocas posteriores, apresentando, por vezes, simbologia cristã.
O percurso atravessa inicialmente uma zona de exploração mineira que se pensa ser romana ou medieval; há necessidade de ser melhor estudada. Na parte final temos um caminho de carro de bois que foi utilizado até há uma ou duas décadas e que, além de nos elucidar sobre a economia rural, da Idade Média ao século XX, mostra a erosão que as rodas com aros de ferro provocavam na rocha xistosa.
Com este passeio pedestre pretendemos divulgar as gravuras e o outro património arqueológico e contribuir para a sua preservação.
Casimiro Santos

07/04/2008

Percursos pedestres em Casegas

Um grupo de Caseguenses e amigos iniciaram há quatro anos uma prática que alia o desporto ao lazer e permite melhor saúde. Já foram umas dezenas de caminhadas ao longo destes anos. Este espaço surge como complemento informativo dessa actividade. O nosso objectivo principal será a divulgação e publicitação das actividades deste grupo, através de textos e imagens.