Próximo passeio pedestre - 13 de Abril de 2008
Rota Arqueológica
Há milhares de anos, na época Neolítica, onde os historiadores situam o início da agricultura e da domesticação de animais, e noutras épocas posteriores, como as Idades do Cobre e do Bronze, é provável que também na nossa região tenha tido início este tipo de economia, quando as populações começam a praticar a pastorícia, aproveitando as pastagens naturais de matos e ervas das encostas da Serra da Estrela. A cabra e a ovelha seriam já os animais que compunham os rebanhos desses nossos antepassados.
Há muitos vestígios dessas épocas no nosso país, especialmente no Alentejo e nas Beiras: a arte megalítica, com menires, antas ou dólmenes, bem como as gravuras rupestres desse tempo. São as que estão presentes nesta região das encostas serranas da Estrela e do Açor.
Noutros locais há gravuras mais antigas, do Paleolítico, isto é, de uma época em que o Homem ainda praticava uma economia recolectora, baseada na caça e na pesca, como são os casos de Foz-Côa e da Barroca do Zêzere.
Há alguns anos têm vindo a ser descobertas na nossa freguesia conjuntos de gravuras, ou gravuras isoladas em rochas de xisto que já foram classificadas pelos arqueólogos das entidades oficiais (Instituto Português de Arqueologia).
Como o pastoreio na nossa região foi uma actividade contínua ao longo de séculos e milénios, outras gravuras foram sendo acrescentadas às iniciais e, muitas vezes sobrepostas, modificando as primeiras. São geralmente abstractas. Há igualmente gravuras da Idade Média e de épocas posteriores, apresentando, por vezes, simbologia cristã.
O percurso atravessa inicialmente uma zona de exploração mineira que se pensa ser romana ou medieval; há necessidade de ser melhor estudada. Na parte final temos um caminho de carro de bois que foi utilizado até há uma ou duas décadas e que, além de nos elucidar sobre a economia rural, da Idade Média ao século XX, mostra a erosão que as rodas com aros de ferro provocavam na rocha xistosa.
Com este passeio pedestre pretendemos divulgar as gravuras e o outro património arqueológico e contribuir para a sua preservação.
Casimiro Santos
Há milhares de anos, na época Neolítica, onde os historiadores situam o início da agricultura e da domesticação de animais, e noutras épocas posteriores, como as Idades do Cobre e do Bronze, é provável que também na nossa região tenha tido início este tipo de economia, quando as populações começam a praticar a pastorícia, aproveitando as pastagens naturais de matos e ervas das encostas da Serra da Estrela. A cabra e a ovelha seriam já os animais que compunham os rebanhos desses nossos antepassados.
Há muitos vestígios dessas épocas no nosso país, especialmente no Alentejo e nas Beiras: a arte megalítica, com menires, antas ou dólmenes, bem como as gravuras rupestres desse tempo. São as que estão presentes nesta região das encostas serranas da Estrela e do Açor.
Noutros locais há gravuras mais antigas, do Paleolítico, isto é, de uma época em que o Homem ainda praticava uma economia recolectora, baseada na caça e na pesca, como são os casos de Foz-Côa e da Barroca do Zêzere.
Há alguns anos têm vindo a ser descobertas na nossa freguesia conjuntos de gravuras, ou gravuras isoladas em rochas de xisto que já foram classificadas pelos arqueólogos das entidades oficiais (Instituto Português de Arqueologia).
Como o pastoreio na nossa região foi uma actividade contínua ao longo de séculos e milénios, outras gravuras foram sendo acrescentadas às iniciais e, muitas vezes sobrepostas, modificando as primeiras. São geralmente abstractas. Há igualmente gravuras da Idade Média e de épocas posteriores, apresentando, por vezes, simbologia cristã.
O percurso atravessa inicialmente uma zona de exploração mineira que se pensa ser romana ou medieval; há necessidade de ser melhor estudada. Na parte final temos um caminho de carro de bois que foi utilizado até há uma ou duas décadas e que, além de nos elucidar sobre a economia rural, da Idade Média ao século XX, mostra a erosão que as rodas com aros de ferro provocavam na rocha xistosa.
Com este passeio pedestre pretendemos divulgar as gravuras e o outro património arqueológico e contribuir para a sua preservação.
Casimiro Santos
1 comentário:
Estive na caminhada de domingo passado e fiquei extremamente bem impressionada com a vossa capacidade organizativa. A simpatia, o calor humano e o empenho foram excepcionais. Obrigada pela boleia de jipe, obrigada pelas aulas de apicultura e culinária de tofu, obrigada pelas explicações sobre volfrâmio, obrigada pelo racho vegetariano 5 estrelas, mas principalmente, obrigada por me terem proporcionado um dia de aniversário tão agradável! Parabéns a todos. Até breve, cumprimentos Susana M
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